É preciso seguir três etapas para ter um bom resultado ao
interpretar uma jogada de Ogham.
1º – Estudo
Sim, é preciso estudar muito! Existe muita coisa sobre
Ogham, algumas boas, outras ruins, mas antes de classificar o que é bom do que
é ruim, é preciso muito estudo, dedicação e claro, discernimento. (todos nós
somos passiveis ao erro, não existe alguém perfeito ou um mestre que possa nos
instruir, o máximo que um mestre pode fazer é nos guiar, mas o caminho somos
nós que escolhemos!)
A melhor forma de estudar o Ogham (e a mais segura também) é
através dos glossários medievais. Nestes textos medievais (Auraicept na n-Éces e o In Lebor Ogaim)
cada fid está associado a uma árvore, arbusto, cor, ave, palavra chave, enfim…
Essas associações são de grande ajuda ao interpretar uma leitura.
Outra forma de estudar o Ogham é através das árvores e
arbustos que compõem os feda. Esse estudo é muito vasto e pode se estender
desde a estrutura botânica das árvores até o seu uso no folclore das terras
celtas.
Existe muita coisa pra estudar tratando-se de Ogham.
2º – Meditação
O ser humano afastou-se das suas origens naturais, perdeu o
contato com os espíritos da natureza, desligou-se do sagrado. A meditação é uma
forma de reaproximação com essas forças primordiais.
Aprenda a ouvir o que o Ogham tem a vos dizer!
Existe uma infinidade de meditações, umas com tambores,
outras com mantras e ainda outras silenciosas, há aquelas em que são conduzidas
por um guia e as solitárias. Escolha aquela que seja melhor para você!
Uma forma fácil de meditação é escolher um fid por semana e
pelo menos 1 hora por dia se dedicar a ela, perguntando para si: quais os
significados que ela representa? Qual o
seu papel na mitologia? O que aquela árvore/letra tem a me dizer?
Feito isso, o segundo passo foi dado e você já estará apto
para a 3º etapa.
3º – Intuição
Bem… não tem muito o que escrever sobre a intuição, ela
simplesmente acontece!
Intuição significa “íntimo da ação”, ou seja, buscar dentro
de si a conclusão sobre algo. A intuição é, sem dúvida, a melhor forma de
interpretação em uma jogada de Ogham ou qualquer outro oráculo.
Como foi dito, não é preciso nada para despertar a intuição,
ela simplesmente acontece, ou não acontece. Em alguns casos, quando utilizamos
a intuição, já sabemos a resposta para a situação, antes mesmo que a pergunta
seja feita.
A intuição dura segundos, o que tiver pra falar, fale
naquele momento! Mesmo que o Ogham diga
uma coisa, se a intuição falar mais alto é ela que deve ser dita, sem
hesitação.
E quando a intuição falhar?
Oras, por isso que é preciso passar pela 1º e 2º etapa,
anteriormente explicadas. Se a intuição falhar, entendemos o porquê de todo
aquele tempo de estudo e meditação, e então a leitura é feita por associações.
Com o tempo você irá perceber que a intuição não acontece em todas as leituras
e é imprescindível estudar e meditar para que na hora da leitura o oraculista
não fique sem saber o que dizer.
“Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis
do Universo – o único caminho é a intuição” – frase atribuída a Albert Einstein
(1879-1955)
Osvaldo, bom dia.
ResponderExcluirExiste uma forma de escrever nomes próprios em Ogham?
Tenho procurado muito alguém que possa me ajudar a "traduzir" aproximadamente o nome do meu filho, seja em Ogham ou alguma outra escrita Indo-Celta, como Old Welsh ou Irish.
Poderia me ajudar?
Olá, bom dia!
ExcluirSim, há como escrever nomes com Ogham, uma vez que a maioria dos monumentos ogâmicos são constituídos de nomes próprios.
Devo ressaltar que o Ogham, diferente do alfabeto latino, não possui pontuação e nem todas as letras possui correspondente em nosso alfabeto.
Esse site que transcreve letras latinas em ogham talvez possa ajudar. http://nuacht1.com/ogham/
Abraços.