quinta-feira, 12 de junho de 2014

Origens Mitológicas do Ogham


Origens Mitológicas por Osvaldo R Feres



Segundo o Auraicept na n-Éces (manuscritos medievais, constituído de quatro livros) nos conta que o criador do Ogham foi Fénius Farsaid. Fénius foi um rei cita que após a queda da torre de Nimrod (torre de Babel) juntou uma comitiva de 72 estudiosos que analisaram as línguas dispersas após a queda da torre. Depois de dez anos de investigação ele, Fénius, criou a Bérla tóbaide “língua escolhida” a partir do que havia de melhor nas línguas dispersas e a chamou de Goidélico. Criou também o Beithe-luis-nuin (como é conhecido o Ogham, constituindo-se da primeira, segunda e quinta letra) como sistema de escrita aperfeiçoado para o idioma criado. Ele nomeou cada letra a partir do nome de seus 25 melhores estudiosos.
O Auraicept afirma que Fenius Farsaidh descobriu quatro alfabetos, o hebraico , o grego, o latim e finalmente o Ogham, e que o Ogham é o mais perfeito, pois foi o último a ser descoberto.
Este é seu número: há cinco grupos de Ogham e cada grupo tem cinco letras e cada uma delas é contada de um a cinco e suas orientações às distinguem. Suas orientações são: à direita da haste, à esquerda da haste, através da haste, com a haste e em torno da haste. O Ogham é escalado como se uma árvore fosse escalada...”
Fragmento do Auraicept na n-Éces.
No tratado sobre Ogham (In Lebor Ogaim) o Ogham foi inventado por Ogma mac Elathan. Ogma é membro da Tuatha de Danann (tribo de deuses irlandeses), e era descrito como hábil no discurso e na poesia. Alguns estudiosos veem em Ogma uma faceta do deus Ogmios gaulês.
A primeira mensagem escrita em Ogham foram sete B´s em um galho de Bétula, que foi enviado como um alerta para Lug mac Elathan, com o seguinte significado: “a sua mulher vai ser levada sete vezes para o outro mundo, a menos que a bétula possa protege-la.” Por esta razão, a letra B foi associada com a Bétula.
O In Lebor Ogaim nos diz que os nomes das letras do Ogham foram dados a partir de uma árvore ou arbusto.
Quais são o lugar, a época, a pessoa e a causa da invenção do Ogham? Não é difícil. Seu lugar é a ilha da Irlanda, onde vivemos nós, os irlandeses. Na época de Bres, filho de Elatha, rei da Irlanda, foi ele inventado. Sua pessoa (isto é, quem o inventou) foi Ogma, filho de Delbaeth, irmão de Bres, pois Bres, Ogma e Delbaeth são ali os três filhos de Elatha, filho de Delbaeth. Eis que Ogma, um homem bem versado no discurso e na poesia, inventou o Ogham. A causa de sua invenção, como uma prova de sua engenhosidade e [para] que esse discurso pertencesse ao instruído separadamente, excluindo-se os rústicos e pastores. De onde o Ogham obteve seu nome, de acordo com o som e a matéria, quem são o pai e a mãe do Ogham, qual é a primeira letra que foi escrita pelo (isto é, com o) Ogham e por quê o “b” precede toda letra?
 O Ogham, de Ogma, foi inicialmente criado com relação a seu som de acordo com a matéria. Entretanto, ogum é og-uaim, aliteração perfeita, que os poetas aplicam à poesia por meio dele, pois pelas letras o gaélico é medido pelos poetas. O pai do Ogham é Ogma, a mãe do Ogham é a mão ou a faca de Ogma.”
Fragmento do Lebor Ogaim
O terceiro texto medieval que trata sobre Ogham chama-se De dúilib feda na forfed.
Uma cópia do In Lebor Ogaim precede o Auraincept no Livro de Ballymote, mas com variedades de outras e “secretas” formas de escrever com Ogham.

Dicas de estudos do Ogham


Dicas de estudos do Ogham por Osvaldo R Feres




É preciso seguir três etapas para ter um bom resultado ao interpretar uma jogada de Ogham.
1º – Estudo
Sim, é preciso estudar muito! Existe muita coisa sobre Ogham, algumas boas, outras ruins, mas antes de classificar o que é bom do que é ruim, é preciso muito estudo, dedicação e claro, discernimento. (todos nós somos passiveis ao erro, não existe alguém perfeito ou um mestre que possa nos instruir, o máximo que um mestre pode fazer é nos guiar, mas o caminho somos nós que escolhemos!)
A melhor forma de estudar o Ogham (e a mais segura também) é através dos glossários medievais. Nestes textos medievais (Auraicept na n-Éces e o In Lebor Ogaim) cada fid está associado a uma árvore, arbusto, cor, ave, palavra chave, enfim… Essas associações são de grande ajuda ao interpretar uma leitura.
Outra forma de estudar o Ogham é através das árvores e arbustos que compõem os feda. Esse estudo é muito vasto e pode se estender desde a estrutura botânica das árvores até o seu uso no folclore das terras celtas.
Existe muita coisa pra estudar tratando-se de Ogham.
2º – Meditação
O ser humano afastou-se das suas origens naturais, perdeu o contato com os espíritos da natureza, desligou-se do sagrado. A meditação é uma forma de reaproximação com essas forças primordiais.
Aprenda a ouvir o que o Ogham tem a vos dizer!
Existe uma infinidade de meditações, umas com tambores, outras com mantras e ainda outras silenciosas, há aquelas em que são conduzidas por um guia e as solitárias. Escolha aquela que seja melhor para você!
Uma forma fácil de meditação é escolher um fid por semana e pelo menos 1 hora por dia se dedicar a ela, perguntando para si: quais os significados que ela representa?  Qual o seu papel na mitologia? O que aquela árvore/letra tem a me dizer?
Feito isso, o segundo passo foi dado e você já estará apto para a 3º etapa.
3º – Intuição
Bem… não tem muito o que escrever sobre a intuição, ela simplesmente acontece!
Intuição significa “íntimo da ação”, ou seja, buscar dentro de si a conclusão sobre algo. A intuição é, sem dúvida, a melhor forma de interpretação em uma jogada de Ogham ou qualquer outro oráculo.
Como foi dito, não é preciso nada para despertar a intuição, ela simplesmente acontece, ou não acontece. Em alguns casos, quando utilizamos a intuição, já sabemos a resposta para a situação, antes mesmo que a pergunta seja feita.
A intuição dura segundos, o que tiver pra falar, fale naquele momento!  Mesmo que o Ogham diga uma coisa, se a intuição falar mais alto é ela que deve ser dita, sem hesitação.
E quando a intuição falhar?
Oras, por isso que é preciso passar pela 1º e 2º etapa, anteriormente explicadas. Se a intuição falhar, entendemos o porquê de todo aquele tempo de estudo e meditação, e então a leitura é feita por associações. Com o tempo você irá perceber que a intuição não acontece em todas as leituras e é imprescindível estudar e meditar para que na hora da leitura o oraculista não fique sem saber o que dizer.

“Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do Universo – o único caminho é a intuição” – frase atribuída a Albert Einstein (1879-1955)

Áicme Beith


Áicme Beith por Osvaldo R Feres

A seguir, apresento uma breve descrição de cada fid, baseando-me principalmente no Auraicept e suas associações. Note que no final de cada fid coloco algumas palavras-chave, essas palavras-chave foram tiradas de algumas interpretações pessoais e outras de alguns livros. Não descrevi as associações mitológicas ou folclóricas das árvores, pois não é o propósito deste trabalho.

Beith
Letra: B
Tradução: Bétula
Nome científico: Betula pendula
Galês: bedwen
Cor: bán (branco)
Bríatharogam Morainn mac Moín: féochos foltchain “Pé murcho e cabelos finos”
Bríatharogam Maic ind Óc: glaisem cnis “A mais prateada das peles”
Bríatharogam Con Culainn: maise malach “A beleza das sobrancelhas”
Palavras-chave: Graça, origens, começos, eloquência, proteção espiritual, delicadeza, avisos.

Luis
Letra: L
Tradução: Chama
Árvore: Sorveira
Nome científico: Sorbus aucuparia
Galês: cerdinen
Cor: liath (cinza)
Bríatharogam Morainn mac Moín: lí súla “Brilho dos olhos”
Bríatharogam Maic ind Óc: carae cethrae “Amigo do gado”
Bríatharogam Con Culainn: lúth cethrae “Sustento do gado”
Palavras-chave: Proteção mágica, animais, fartura, alimento, riqueza, vitalidade.

 Fearn
Letra: F, V
Tradução: Amieiro
Nome científico: Alnus glutinosa
Galês: gwernen
Cor: flann (vermelho-sangue)
Bríatharogam Morainn mac Moín: airenach fían “Vanguarda de guerreiros”
Bríatharogam Maic ind Óc: comét lachta “Recipiente do leite”
Bríatharogam Con Culainn: dín cridi “Proteção do coração”
Palavras-chave: Proteção física e emocional, preparação, profecia, contenção, limites.

Saille
Letra: S
Tradução: Salgueiro
Nome científico: gênero Salix
Galês: helygen
Cor: sodath (uma cor delicada)
Bríatharogam Morainn mac Moín: lí ambi “Palidez de um sem vida”
Bríatharogam Maic ind Óc: lúth bech “Sustento das abelhas”
Bríatharogam Con Culainn: tosach mela “Início do mel”
Palavras-chave: Morte, candura, ancestrais, mistérios, negação, tempo, intuição.

Nion
Letra: N
Tradução: Forquilha
Árvore: Freixo
Nome científico: Fraxinus Excelsior
Galês: onnen
Cor: necht (uma cor clara)
Bríatharogam Morainn mac Moín: costud síde “Estabelecer a paz”
Bríatharogam Maic ind Óc: bág ban “Orgulho das mulheres”
Bríatharogam Con Culainn: bág maise “Orgulho da beleza”

Palavras-chave: Beleza, feminilidade, paz, harmonia, amigos, competição, habilidade

Áicme Húath


Áicme Húath por Osvaldo R Feres

A seguir, apresento uma breve descrição de cada fid, baseando-me principalmente no Auraicept e suas associações. Note que no final de cada fid coloco algumas palavras-chave, essas palavras-chave foram tiradas de algumas interpretações pessoais e outras de alguns livros. Não descrevi as associações mitológicas ou folclóricas das árvores, pois não é o propósito deste trabalho.

Húath
Letra: H
Tradução: Horror
Árvore: Pilriteiro
Nome científico: Crataegus monogyna
Galês: draenen wen
Cor: úath (terrível)
Bríatharogam Morainn mac Moín: condál cúan “reunião das matilhas”
Bríatharogam Maic ind Óc: bánad gnúise “Empalidecer das faces”
Bríatharogam Con Culainn: ansam aidche “Mais difícil à noite”
Palavras-chave: Medo, solidão, obstáculos, conflitos, acidentes, pesadelos.]


Duir
Letra: D
Tradução: Carvalho
Nome científico: gênero Quercus
Galês: derwen
Cor: dubh (preto)
Bríatharogam Morainn mac Moín: ardam dosae “A mais exaltada das árvores”
Bríatharogam Maic ind Óc: grés soír “Trabalho do artesão”
Bríatharogam Con Culainn: slechtam soíre “Mais entalhada do artesanato”
Palavras chave: Resistência, habilidade, força, longevidade, exaltação, verdade, portais.

Tinne
Letra: T
Tradução: Lingote
Árvore: Azevinho
Nome científico: Ilex aquifolium
Galês: celynnen
Cor: temen (cinza escuro)
Bríatharogam Morainn mac Moín: trian roith “Uma das três partes de uma roda”
Bríatharogam Maic ind Óc: smiur gúaile “Medula da lenha (ferro derretido)”
Bríatharogam Con Culainn: trian n-airm “Uma das três partes de uma arma”
Palavras chave: Forja, transformação, artes, magia, técnica, destreza, dinheiro, criatividade.

Coll
Letra: C
Tradução: Aveleira
Nome científico: Corylus avellana
Galês: collen
Cor: cron (castanho)
Bríatharogam Morainn mac Moín: caíniu fedaib “Mais bela das árvores”
Bríatharogam Maic ind Óc: carae blóesc “Amiga da casca de noz”
Bríatharogam Con Culainn: milsem fedo “Mais doce das árvores”
Palavras-chave: Sabedoria, poesia, tradição, segunda visão, percepção, inspiração.

Quert
Letra: Q
Tradução: Farrapo
Árvore: Macieira
Nome científico: gênero Malus
Galês: afal
Cor: quiar (cor de rato)
Bríatharogam Morainn mac Moín: clithar baiscill “Abrigo de um lunático”
Bríatharogam Maic ind Óc: bríg anduini “Substância da pessoa insignificante”
Bríatharogam Con Culainn: dígu fethail “trapos de roupa”

Palavras-chave: Perda, doença, pobreza, incerteza, esperança, insignificância.

Áicme Muin


Áicme Muin por Osvaldo R Feres

A seguir, apresento uma breve descrição de cada fid, baseando-me principalmente no Auraicept e suas associações. Note que no final de cada fid coloco algumas palavras-chave, essas palavras-chave foram tiradas de algumas interpretações pessoais e outras de alguns livros. Não descrevi as associações mitológicas ou folclóricas das árvores, pois não é o propósito deste trabalho.

Muin
Letra: M
Tradução: Pescoço ou amor
Árvore: Videira ou trepadeira
Nome científico: gênero Vitis
Galês: gwinwyden
Cor: mbracht (multicor)
Bríatharogam Morainn mac Moín: tressam fedmae “O mais forte no esforço”
Bríatharogam Maic ind Óc: árusc n-airlig “Condição do massacre”
Bríatharogam Con Culainn: conar gotha “Caminho da voz”
Palavras-chave: Amor, ilusão, canto, desejo, respeito, falsidade, trabalho, esforço.

Gort
Letra: G
Tradução: Jardim
Planta: Hera
Nome científico: Hedera helix
Galês: eiddew, “hera”, garth, “jardim”
Cor: gorm (azul)
Bríatharogam Morainn mac Moín: milsiu féraib “Mais doce que a grama”
Bríatharogam Maic ind Óc: ined erc “Local adequado para as vacas”
Bríatharogam Con Culainn: sásad ile “Satisfação das multidões”
Palavras-chave: Abundancia, felicidade, generosidade, fertilidade, paciência, ciclos.

nGédal
Letra: Ng
Tradução: Ferida ou encanto
Planta: Junco ou Giesta
Nome científico: Cytisus striatus (giesta) Juncus effusus (Junco)
Galês: eithin (junco)
Cor: Nglas (verde)
Bríatharogam Morainn mac Moín: lúth lego “Sustento de uma médico”
Bríatharogam Maic ind Óc: étiud midach “Vestes dos médicos”
Bríatharogam Con Culainn: tosach n-échto “Início da mortandade”
Palavras chave: Cura, medicina, morte, regeneração, ferida, saúde.

Straiph
Letra: Ss, Z
Tradução: Enxofre
Árvore: Espinheiro-negro
Nome científico: Prunus spinosa
Galês: draenen ddu
Cor: sorcha (uma cor brilhante)
Bríatharogam Morainn mac Moín: tressam rúamnai “Vermelho mais forte”
Bríatharogam Maic ind Óc: mórad rún “Aumento dos segredos”
Bríatharogam Con Culainn: saigid nél “Buscar das nuvens”
Palavras chave: Segredo, magia, mistérios, coisas ocultas, perigo, sacrifício, mudanças.

Ruis
Letra: R
Tradução: Vermelhidão
Árvore: Sabugueiro
Nome científico: Sambucus nigra
Galês: ysgawen
Cor: ruadh (ruivo)
Bríatharogam Morainn mac Moín: tressam rúamnai “Mais intenso rubor”
Bríatharogam Maic ind Óc: rúamnae drech “Corar das faces”
Bríatharogam Con Culainn: bruth fergae “Brilho da raiva”

Palavras chave: Vergonha, raiva, perda do controle, sensualidade, términos, culpa, ciúmes.

Áicme Ailm


Áicme Ailm por Osvaldo R Feres

A seguir, apresento uma breve descrição de cada fid, baseando-me principalmente no Auraicept e suas associações. Note que no final de cada fid coloco algumas palavras-chave, essas palavras-chave foram tiradas de algumas interpretações pessoais e outras de alguns livros. Não descrevi as associações mitológicas ou folclóricas das árvores, pois não é o propósito deste trabalho.

Ailm
Letra: A
Tradução: Grito
Árvore: Abeto prateado
Nome científico: Abies alba
Galês: ffynidwydden
Cor: alad (malhado)
Bríatharogam Morainn mac Moín: ardam íachta “Mais altos dos gemidos”
Bríatharogam Maic ind Óc: tosach frecrai “Início de uma resposta”
Bríatharogam Con Culainn: tosach garmae “Início de um chamado”
Palavras chave: Começos, inícios, gravidez, crianças, perspectivas, projetos, nascimento.

Onn
Letra: O
Tradução: Fundação ou Freixo
Planta: Tojo
Nome científico: Ulex minor
Galês: eithin
Cor: odhar (marrom acinzentado)
Bríatharogam Morainn mac Moín: úaraib adbaib “Auxiliar dos cavalos”
Bríatharogam Maic ind Óc: féthem soíre “Mais suave dos artesanatos”
Bríatharogam Con Culainn: lúth fían “Equipamentos de bandos guerreiros”
Palavras chave: fundações, viagens, jornadas, rapidez, movimento, novos projetos.

Ur
Letra: U
Tradução: Terra, solo
Planta: Urze
Nome científico: gênero Ericaceae
Galês: grug
Cor: Usgdha (resinoso)
Bríatharogam Morainn mac Moín: úaraib adbaib “Em habitações frias”
Bríatharogam Maic ind Óc: sílad cland “Propagação das plantas”
Bríatharogam Con Culainn: forbbaid ambí “Mortalha dos sem-vida”
Palavras chave: O corpo físico, sepulturas, enterros, passado, fantasmas, morte, descanso.

Eadha
Letra: E
Tradução: desconhecido, talvez Álamo
Nome científico: Populos tremula
Galês: aethnen
Cor: Erc (vermelho)
Bríatharogam Morainn mac Moín: érgnaid fid “Árvore do perspicaz“
Bríatharogam Maic ind Óc: commaín carat “Sinônimo de amigo”
Bríatharogam Con Culainn: bráthair bethi “Irmão da Bétula”
Palavras chave: Discernimento, iluminação, iniciação, amizade, fraternidade, contratos, orientação.

Ioho
Letra: I
Tradução: Teixo
Nome científico: taxus baccata
Galês: ywen
Cor: Irfind (muito branco)
Bríatharogam Morainn mac Moín: sinem fedo “Mais velha das árvores”
Bríatharogam Maic ind Óc: caínem sen “Mais belo dos anciões”
Bríatharogam Con Culainn: lúth lobair “A energia de uma pessoa instável”

Palavras chave: Ancestrais, história, idade, envelhecimento, vidas passadas, tradição, reencarnação.

Forfeda


Forfeda por Osvaldo R Feres

A seguir, apresento uma breve descrição de cada fid, baseando-me principalmente no Auraicept e suas associações. Note que no final de cada fid coloco algumas palavras-chave, essas palavras-chave foram tiradas de algumas interpretações pessoais e outras de alguns livros. Não descrevi as associações mitológicas ou folclóricas das árvores, pois não é o propósito deste trabalho.

Ébad
Ditongo: EA
Tradução: Desconhecido
Árvore: Álamo
Nome científico: Populus tremula
Galês: aethnen
Bríatharogam Morainn mac Moín: snámchaín feda “madeira flutuante”
Bríatharogam Maic ind Óc: cosc lobair “Admoestação de uma pessoa instável”
Bríatharogam Con Culainn: caínem éco “Mais belo dos peixes”
Palavras-chave: Agilidade, consciência.

Óir
Ditongo: OI
Tradução: Ouro
Árvore: Hera ou Spindle-tree
Nome científico: Hedera helix
Galês: piswydden (spindle)
Bríatharogam Morainn mac Moín: sruithem aicde “Mais venerável substância”
Bríatharogam Maic ind Óc: lí crotha “Esplendor da forma”
Palavras chave: Disciplina, eixo, sucesso.

Uillenn
Ditongo: UI
Tradução: Cotovelo
Árvore: Madressilva
Nome científico: Lonicera Periclymenum
Galês: gwyddfid
Bríatharogam Morainn mac Moín: túthmar fid “Árvore perfumada”
Bríatharogam Maic ind Óc: cubat oll “Grande cotovelo”
Palavras-chave: Bem-estar, objetivos.

Iphín
Ditongo: IO
Tradução: Espinho
Planta: Groselha
Nome científico: gênero Ribis
Galês: eirin Mair
Bríatharogam Morainn mac Moín: milsem fedo “Mais doce das árvores”
Bríatharogam Maic ind Óc: amram mlais “Gosto maravilhoso”
Palavras-chave: Conforto, alegria, sabor.

Emancholl
Ditongo: AE
Tradução: gêmeo da avelã
Árvore: Faia
Nome científico: Fagus grandifolia
Galês: ffawydden
Bríatharogam Morainn mac Moín: lúad sáethaig “Gemido de uma pessoa doente”
Bríatharogam Maic ind Óc: mol galraig “Gemido de uma pessoa doente”
Palavras-chave: Lamentação, doença, experiência.