A Canção de Amergin
(Tradução e adaptação poética por Osvaldo R Feres)
Sou a brisa sobre o mar.
Sou uma vaga no âmago do mar
Sou o fragor da vaga a espumar,
Sou o cervo de sete galhadas,
Sou a águia na rocha escarpada,
Sou o olho do sol brioso,
Sou o silvedo glorioso,
Sou o javali furioso,
Sou o salmão sapiente,
Sou a água fluente,
Sou o erudito eloquente,
Sou a longa lança certeira,
Sou a divina inspiração lumeeira.
Quem traz a inspiração ardente no topo da colina?
Quem conhece o lugar onde o sol se esconde entre a neblina?
Quem sabe os mistérios das eras lunares?
Quem sabe os lugares dos descansos solares?
Quem clama para que o rebanho volte para sua morada?
Quem é o deus que deu a vida, a vitória e a brisa abençoada?
Quem é que tem a sabedoria druídica?
Sou eu que detenho a sabedoria adormecida.
Osvaldo R Feres /|\
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